Nos casos mais comuns, o esquecimento pode ser causado, ou piorar, por fatores, como: depressão, stress, ansiedade, envelhecimento e demência.
Outras doenças que causam esquecimento repentino, embora menos comuns, são:
hipotireoidismo;
hidrocefalia de pressão normal;
hematomas subdurais, nas membranas externas que cobrem o cérebro;
deficiência de vitamina B12.
Há ainda casos que ocorrem por falta de sangue ou nutrientes fornecidos ao sistema nervoso central. Podem acontecer depois de uma parada cardíaca ou acidente vascular cerebral, por exemplo.
Também podemos citar, nesse contexto, quem sofre de 1:
casos prolongados de convulsões;
traumatismo craniano;
infeção no cérebro;
infeção por HIV;
tumores cerebrais;
uso excessivo de medicamentos ou drogas, inclusive bebidas alcoólicas.
1. Depressão
A falta de concentração e o esquecimento ligados à depressão ocorrem como uma pseudodemência. Nessas situações, a pessoa nota a perda de memória e queixa-se disso, devido ao impacto na sua rotina.
Nem todos os eventos são esquecidos, principalmente envolvendo informações importantes para o indivíduo. No entanto, a pessoa esquece-se fatos do quotidiano ou tem dificuldade em resgatar memórias específicas com frequência.
2. Stresse e ansiedade
Assim como a depressão, quem vive situações stressantes com frequência ou sofre de distúrbios de ansiedade pode sofrer com o esquecimento. Esses males afetam o mecanismo de construção de memórias, além de dificultar a lembrança das informações guardadas.
Em situações de baixa intensidade, o stress e a ansiedade podem elevar o estado de alerta e melhorar a captação e o registo de memórias.
Porém, em casos severos, desviam a atenção e interrompem a atividade cerebral, fazendo a pessoa se esqueça de fatos que acabaram de acontecer.
3. Envelhecimento
Com a idade, é normal que o funcionamento cerebral apresente um declínio leve. Os idosos podem esquecer-se de fatos recém-aprendidos, como o nome de alguém que acabou de se conhecer ou de uma notícia que viu na TV.
Quando o esquecimento é moderado, não compromete totalmente o quotidiano do idoso, acontece principalmente como um atraso no processo de lembrança, impactando mais a memória de curto prazo do que a de longo prazo.
4. Utilização prolongada de medicamentos
A utilização inadequada e prolongada de medicamentos também pode causar esquecimento, principalmente aqueles que atuam no sistema nervoso central, como sedativos, hipnóticos e ansiolíticos.
5. Privação do sono
O esquecimento pode ser causado por distúrbios do sono, como insónia, dificuldade de iniciar ou manter o repouso. É recomendado dormir uma média de oito horas por noite, o que ajuda a preservar as funções do cérebro.