5 ideias que explicam como a pandemia será diferente em 2021

Perceba quais são as inovações médicas que irão alterar a forma como tratamos e testamos a doença.

O ano de 2020 foi extremamente desafiante. O desafio Covid-19 alterou subitamente todo o funcionamento do nosso planeta. Ninguém estava preparado. O vírus espalhou-se rapidamente um pouco por todo o Mundo e poucas foram as estratégias eficazes para combater este avanço.

Teletrabalho, o uso de máscara, o lavar das mãos, tudo isso tem caracterizado os nossos últimos meses. Sendo certo que em 2021 a pandemia não irá subitamente desaparecer, é também verdade que nos últimos meses têm sido feitos importantes avanço rumo ao total controlo da doença.

Eis algumas ideias que explicam como a pandemia será diferente este ano, enunciadas recentemente pelo portal AARP.

 

  1. Novos tratamentos

Algo que se tornou bastante claro ao longo da pandemia é o facto de a Covid-19 não ser simplesmente uma doença respiratório. Este é um problema que afeta múltiplos órgãos do nosso organismo. Este simples facto tem dificultado os tipos de tratamentos administrados, garantindo infelizmente que a taxa de mortalidade se mantém algo elevada.

Até agora apenas temos um antiviral que demonstrou ser eficaz ao reduzir o tempo de recuperação dos pacientes Covid-19: o remdesivir. No entanto, continua a ser desenvolvido um enorme trabalho nesta área, pelo que é expectável que este ano sejam apresentados inúmeros outros tipos de tratamentos eficazes. Novos antivirais, anticorpos monoclonais e corticosteroides poderão vir a revolucionar a forma como tratamos esta doença em 2021.

 

  1. Nova forma de administrar tratamentos

Para além dos medicamentos, os médicos têm ganho um enorme conhecimento relativo à melhor forma de ir tratando a doença. Estudos recentes têm por exemplo procurado perceber quais os efeitos de um tratamento mais rápido – feito mesmo quando ainda não existem sintomas – poderá vir a ter. Tratar logo no início com um conjunto de antivirais ou através da injeção de anticorpos poderá assegurar que os pacientes não desenvolvam os sintomas da doença de uma forma tão grave, reduzindo assim drasticamente o número de internamentos.

 

  1. Médicos melhor preparados

Ao longo dos últimos meses os profissionais de saúde foram capazes de perceber quais os caminhos mais eficazes para a auxiliar a recuperação dos pacientes. Por exemplo, agora quando um paciente Covid-19 necessita de um tratamento respiratório a ventilação invasiva é considerada apenas como último recurso. Atualmente existem outras terapêuticas que são aplicadas preferencialmente de forma assegurar uma recuperação mais rápida.

 

  1. Os testes serão mais rápidos e mais acessíveis

Os testes rápidos poderão vir a permitir um nível de testagem inédito e que certamente irá ajudar a controlar os “picos” pandêmicos que possam ainda surgir. Em 2021, muitos esperam que venha a ser possível para a maioria da população realizar testes Covid-19 em casa bastante eficazes, sem necessidade de se deslocarem a um qualquer centro de testagem. Um nível de testagem mais alargado irá permitir que cada cidadão possa tomar decisões que potencialmente salvem vidas. Se antes de irmos para o trabalho ou visitarmos um familiar podermos fazer um teste rápido, então passará a ser bem mais fácil controlar a disseminação deste vírus.

 

  1. Vacinas, vacinas, vacinas

No final do ano passado a notícia pela qual todos esperávamos finalmente chegou. Duas diferentes vacinas – da Pfizer/BioNTech e da Moderna – foram aprovadas pelas agências de saúde mundiais e demonstraram ser eficazes no tratamento da doença. Esta simples noticia promete marcar positivamente todo o ano de 2021. À medida que cada vez mais pessoas tomem a vacina e que as populações vão ganhando lentamente imunidade ao vírus, então conseguiremos finalmente inverter a “curva” e diminuir drasticamente o impacto da pandemia. Ao longo dos próximos meses iremos ter mais informações sobre estas vacinas, assim como é expectável que outros produtos concorrentes possam igualmente chegar ao mercado e tornar a disponibilização das vacinas verdadeiramente global.

 

 

Ler Mais