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8 em cada 10 mulheres na menopausa têm a saúde cardíaca em risco

14 Julho 2025
Forever Young

Estudo citado pela Bestlife revela que poucas mulheres têm pontuação ideal no índice LE8, que avalia os principais indicadores de saúde cardiovascular. Qualidade do sono e glicemia entre os fatores mais críticos.

A menopausa continua a ser um momento subvalorizado em termos de risco cardiovascular. Apesar de ser uma transição natural da vida da mulher, os impactos físicos vão muito além dos conhecidos afrontamentos, alterações de humor ou ganho de peso. De acordo com um novo estudo citado pela Bestlife, mais de 80% das mulheres nesta fase da vida apresentam uma saúde cardíaca abaixo do ideal, o que aumenta significativamente a probabilidade de sofrerem enfartes, AVC ou outras complicações graves.

O estudo, publicado na revista científica Menopause e conduzido por investigadores da Universidade de Pittsburgh, avaliou cerca de 3.000 mulheres de meia-idade durante vários anos, com base no índice Life’s Essential 8 (LE8), uma métrica que mede oito factores chave para a saúde cardiovascular: qualidade do sono, níveis de glicose, pressão arterial, índice de massa corporal, colesterol, alimentação, tabagismo e atividade física.

Os resultados são claros: apenas 1 em cada 5 mulheres tinha uma pontuação considerada “ótima”. Os investigadores identificaram quatro fatores como os mais críticos no impacto a longo prazo: glicemia, tensão arterial, sono e exposição à nicotina. Destes, o sono destacou-se como um preditor importante de comorbilidades futuras e risco de mortalidade, apesar de não estar associado a efeitos imediatos como o espessamento da artéria carótida.

“A transição da menopausa é um período de aceleração do risco cardiovascular, mas também uma oportunidade única para as mulheres assumirem o controlo da sua saúde cardíaca”, afirmou o epidemiologista Samar R. El Khoudary, autor principal do estudo.

A investigação reforça ainda a necessidade de intervenções médicas e mudanças de estilo de vida nesta etapa da vida. Dormir entre sete a nove horas por noite, evitar o consumo de tabaco, controlar os níveis de açúcar no sangue e manter a pressão arterial dentro dos valores recomendados são ações simples mas decisivas para evitar problemas maiores no futuro.

Num contexto em que as doenças cardíacas continuam a ser a principal causa de morte nas mulheres, os investigadores esperam que estes dados sirvam de alerta para a importância de uma vigilância ativa da saúde cardiovascular na menopausa, não apenas pelos profissionais de saúde, mas pelas próprias mulheres, que devem sentir-se capacitadas para agir.