Nos últimos anos, os furacões foram responsáveis por danos gigantescos em diferentes regiões do mundo, sendo sempre batizados com nomes próprios, uma prática antiga utilizada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Katrina, Harvey, Irma, Jose, todos eles são escolhidos antecipadamente e, como são nomes curtos, são mais fáceis de serem lembrados, além de provavelmente reduzirem o risco das pessoas errarem.
«É muito mais fácil de memorizar um nome destes do que um número ou um termo técnico», avança a Organização Meteorológica Mundial, «um nome facilita o trabalho da imprensa, reforça o impacto das advertências e ajuda na preparação das populações».
Num primeiro passo, os nomes são propostos pelos organismos regionais. Para os Estados Unidos, existem seis listas de nomes utilizadas para o Caribe, o Golfo do México e o Atlântico Norte, uma para cada ano, e retomadas a cada fim de ciclo, segundo o Centro Nacional de Furações dos Estados Unidos.
Estão por ordem alfabética, mas não incluem letras que não possuem muitos nomes, como Q e U. Além disso, se um furacão causa muitas vítimas e danos, não entra novamente, como foi o caso do Katrina.