O ator norte-americano Bruce Willis, que deixou de representar há um ano por razões de saúde, foi diagnosticado agora com demência, revelou hoje a família, avança a Lusa.
A informação foi partilhada em comunicado na página da Associação norte-americana para a Degeneração Frontotemporal, um dos tipos de demência que foi diagnosticada a Bruce Willis, de 67 anos.
Em março de 2022, a família do ator anunciou que ele deixaria a representação na sequência de um diagnóstico de afasia, que afeta a fala e a linguagem.
Um ano depois, explicam que o estado de saúde evoluiu para aquele tipo de demência, que não tem tratamento nem cura e afeta os lobos frontais e temporais do cérebro.
“A partir dos primeiros sintomas, a esperança média de vida é entre sete e 13 anos”, lê-se no comunicado.
Bruce Willis tem 67 anos e a carreira no cinema começou nos anos 1980, discretamente e em pequenos papéis, nomeadamente no filme “O Veredicto” (1980), de Sidney Lumet, escreveu a revista Variety.
O verdadeiro arranque de carreira do ator, que nasceu na Alemanha e cresceu nos Estados Unidos, aconteceu com a série televisiva “Modelo e Detetive”, entre 1985 e 1989, ao lado da atriz Cybill Shepherd, e em “Die Hard – Assalto ao Arranha-Céus”, o primeiro de uma popular série de filmes de ação.
Bruce Willis também fez comédia, nomeadamente em “Olha quem fala” (1989) e “A morte fica-vos tão bem” (1992), sendo ainda de sublinhar a participação em “A fogueira das vaidades” (1990), de Brian de Palma, “Pulp Fiction” (1994), de Quentin Tarantino e no qual contracena com a atriz portuguesa Maria de Medeiros, e em “O sexto sentido” (1999) e “O protegido” (2000), ambos de M. Night Shyamalan.