Um estudo publicado pela Environmental Science & Technology Letters trouxe uma revelação impressionante:
– o papel higiénico apresenta polifluoroalquiladas (PFAs), substâncias químicas que, libertadas ao ambiente, podem apresentar riscos para saúde como cancro.
O estudo, conduzido por especialistas da Universidade da Flórida (EUA), mostram que a presença de “produtos químicos eternos” tóxicos estão presente no papel higiénico. As substâncias PFAs já foram associadas a certos tipos de cancro e à baixa contagem de esperma.
O estudo avaliou as águas residuais, ou seja, águas que já foram utilizadas para alguma finalidade humana; o esgoto é um exemplo.
«Neste estudo, tanto o papel higiénico quanto o lodo das águas residuais foram caracterizados para explorar a magnitude do carregamento potencial de PFAS nos sistemas de águas residuais do papel higiénico», referem os responsáveis.
Os investigadores analisaram o papel higiénico vendido em África, na Europa Ocidental e na América do Norte, do Sul e Central, extraindo PFAs das amostras, bem como do lodo de tratamento de águas residuais dos Estados Unidos.