O método de lavar vestuário, toalhas e lençóis a 30 graus centígrados é considerado “amigo” do ambiente e o mais económico. Por isso é encorajado pelos fabricantes destes eletrodomésticos como forma de cativar clientes e assegurar o aumento das vendas.
Contudo, desse modo os germes, como a gripe e a E.coli, propagam-se através do processo de lavagem. Quem lança o alerta é o professor catedrático e microbiologista, Anthony Hilton, docente na Universidade de Aston, no Reino Unido, que justifica com o facto de a «maioria dos germes viver e prosperar no corpo humano», que, por seu turno, «tem uma temperatura de 37 graus centígrados».
O binómio – higiene e ecologia – surgiu e criou uma confusão que está a comprometer a confiança do consumidor em estratégias para melhorar a sua higiene. O professor da Universidade de Aston diz que se lavar a roupa a 30 graus centígrados, «de um ponto de vista ambiental está a fazer uma boa escolha», mas de uma perspetiva higiénica «apenas lhe dá um aroma agradável», assegura o microbiologista.
Anthony Hilton garante que «para combater e matar os germes associados ao aparecimento de doenças» vai ser necessário subir «a temperatura pelo menos para os 60ºC», alerta o professor catedrático.
Atente, também, na importância auxiliar do detergente e de passar a ferro, no processo da lavagem de roupa, para combater algumas doenças virais.