A doença afeta principalmente as mulheres e é mais comum nos membros inferiores, mas também pode ocorrer nos membros superiores e, em casos raros, em áreas como o abdómen, o rosto e as axilas.
O lipedema ainda é pouco conhecido, o que resulta em falta de diagnóstico ou em diagnósticos incorretos. Isso retarda o início do tratamento, aumenta a progressão da doença e causa sofrimento físico e emocional às doentes.
O tratamento cirúrgico pode ajudar, mas deve sempre ser acompanhado do tratamento clínico, conservador, que tem como base quatro pilares: dieta anti-inflamatória, atividade física específica para lipedema, terapia física complexa e protocolos medicamentosos específicos para a doença.
A doença é interdisciplinar e seu tratamento envolve, além do cirurgião plástico, profissionais como endocrinologistas, nutricionistas e cirurgiões vasculares. Os lipedemas são sempre simétricos e os sintomas incluem sensação dolorosa ao toque, aumento da frequência de hematomas espontâneos e maior tendência a acumular de líquido.
Apesar de estar relacionada com fatores hereditários e hormonais, a doença ainda não tem causa definida e não tem cura.
Mas existe uma diversidade de procedimentos e terapias capazes de aliviar os sintomas e controlar a evolução da doença para impedir o surgimento de complicações como cicatrizes, infeções e falta de mobilidade.