Na orientação “Sarampo: Controlo de Infeção em unidades de saúde — Programa Nacional de Eliminação do Sarampo”, divulgada na sexta-feira, a DGS adianta que, mediante um caso suspeito ou confirmado, as instituições devem “implementar e cumprir rigorosamente as normas de isolamento adequadas à forma de transmissão preferencial do vírus do sarampo”.
Segundo a orientação, as unidades de saúde devem garantir a existência de uma zona de isolamento para os casos suspeitos ou confirmados da doença.
Todos os profissionais da área da saúde (incluindo condutores de ambulância e assistentes técnicos) com possível contacto com estes doentes devem ter “prova documentada de vacinação contra o sarampo (duas doses de vacina) ou história credível da doença”, adianta.
A DGS recomenda que os profissionais, incluindo os prestadores de serviços, não vacinados, grávidas, ou portadores de algum grau de imunossupressão documentada pelo Serviço de Saúde Ocupacional, não devem estar envolvidos, no atendimento e gestão destes casos.
“Os profissionais não vacinados, grávidas ou portadores de algum grau de imunossupressão que tenham tido exposição não protegida a casos suspeitos ou confirmados de sarampo devem dirigir-se, o mais rapidamente possível, ao Serviço de Saúde Ocupacional, a fim de serem avaliados”, salienta.