Os investigadores tiveram como amostra perto de 68 mil pessoas e estudaram o seu ADN para compreender a predisposição genética para a miopia. Foi adicionado à investigação o número de anos que cada pessoa passou a estudar.
As conclusões revelam que um percurso académico com 17 anos pode contribuir para um grau de miopia adicional quando comparado com quem não foi para a faculdade, estudando apenas 12 anos.
O grau de miopia suplementar devido a este fator é relativamente baixo, mas o suficiente para uma pessoa precisar de óculos para conduzir, por exemplo.
Os investigadores consideram que o estudo deve servir para estimular um novo olhar sobre as práticas educativas, não para reduzir os anos de estudo, mas para intervir na prevenção ou interrupção da miopia na infância.