Na busca constante pelo bem-estar e pela felicidade a ciência encontrou um aliado inesperado: a gratidão. Esta prática simples, iniciada pelo guru da felicidade da Universidade de Harvard, Arthur Brooks, está a ganhar terreno como uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade de vida e, de acordo com alguns estudos recentes, até prolongá-la.
Caminhar é uma atividade que a maioria das pessoas realiza diariamente sem lhe dar muita importância. Porém, quando aliada à gratidão, torna-se uma prática transformadora. A ideia é simples: ao caminhar, concentra-se nos aspetos positivos da vida, nas coisas pelas quais se é grato. Este exercício mental, explicou o professor Brooks, pode mudar a maneira como se vivencia a vida diária.
Arthur Brooks, conhecido por seu trabalho na área de felicidade e bem-estar, afirmou recentemente que a gratidão é uma emoção modificável. Ou seja, mesmo que você não se considere uma pessoa particularmente grata, você pode treinar a mente para ser. E a caminhada da gratidão é uma ótima maneira de fazer isso. Ao aliar o ato de caminhar à prática consciente da gratidão, poderá saborear com mais intensidade os momentos felizes e cultivar uma atitude muito mais otimista e resiliente.
Um estudo da Universidade de Harvard, publicado na revista JAMA Psychiatry , revelou agora que as mulheres que praticam a gratidão regularmente tendem a viver mais. A gratidão parece ter um efeito protetor contra o stresse e as emoções negativas, o que por sua vez leva a uma melhor saúde física e mental.
Outro estudo da Universidade de Buffalo, publicado na JAMA Cardiology , determinou que caminhar pelo menos 3.600 passos por dia pode reduzir significativamente o risco de mortalidade em mulheres maduras. Embora estes estudos se concentrem nas mulheres, os benefícios da caminhada de gratidão são aplicáveis a todas as pessoas, independentemente do género.