Mesmo com os preços elevados, continua a ser um dos dispositivos mais vendidos, fruto das suas características inovadoras e da lealdade dos utilizadores à marca. Com um preço base de 989 euros para o iPhone 16 e valores que podem atingir os 1499 euros no modelo Pro Max, a nova linha de iPhones desafia os portugueses a investir uma parte significativa dos seus rendimentos para adquirir o mais recente dispositivo da Apple, refere a Executive Digest.
Preços elevados e lealdade dos consumidores
Os preços dos novos iPhones, que variam entre os 989 euros para o iPhone 16 básico, 1139 euros para o iPhone 16 Plus, 1249 euros para o iPhone 16 Pro e 1499 euros para o Pro Max, são um reflexo da estratégia da Apple em manter os seus produtos no topo do mercado premium. Apesar dos valores elevados, muitos consumidores portugueses estão dispostos a pagar para obter o mais recente smartphone da marca. Este comportamento é impulsionado pela promessa de inovações tecnológicas e pelo prestígio associado ao uso de um dispositivo da Apple.
No entanto, nem todos os consumidores seguem este caminho. Há quem prefira adquirir modelos de gerações anteriores, que sofrem uma redução de preço após o lançamento dos novos dispositivos. Outros recorrem a plataformas não oficiais, na tentativa de obter o novo iPhone a preços inferiores ou com antecedência, correndo o risco de serem vítimas de fraudes ou de receberem dispositivos com defeitos.
O custo de um iPhone no contexto do salário médio português
Para ilustrar o impacto financeiro da aquisição de um iPhone em Portugal, pode ser aplicado o chamado “Índice iPhone”, que compara o preço do novo iPhone 16 Pro com o salário médio nacional. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), o salário médio bruto em Portugal no segundo trimestre de 2024 foi de 1443 euros.
Com o iPhone 16 Pro a ser vendido por 1249 euros, isto significa que um trabalhador com um rendimento médio terá de trabalhar cerca de 14,3 dias laboráveis para juntar o valor necessário para adquirir o smartphone. Se considerarmos o modelo mais caro, o iPhone 16 Pro Max, que custa 1499 euros, esse período de trabalho estende-se para cerca de 17 dias laboráveis, quase três semanas inteiras.
Opções de compra e estratégias para poupar
A Apple disponibiliza a partir de sexta-feira, 20 de setembro, a possibilidade de pré-reservar o novo iPhone 16 em todas as suas versões, sendo recomendável efetuar a compra através dos canais oficiais para evitar problemas de garantia ou qualidade. No entanto, há alternativas para quem procura adquirir o dispositivo sem gastar tanto: optar por modelos anteriores, que sofrem depreciação imediata com o lançamento de novos equipamentos, pode ser uma solução mais acessível para muitos consumidores.
Além disso, recorrer a campanhas de retomas, onde é possível entregar um dispositivo antigo e obter um desconto na compra de um novo, ou aproveitar promoções em retalhistas autorizados, são outras formas de minimizar o impacto financeiro.
A popularidade do iPhone mantém-se
Apesar do elevado custo, a popularidade dos iPhones continua inabalável. A lealdade dos utilizadores à marca, combinada com o apelo das inovações tecnológicas e o prestígio social de possuir o último modelo da Apple, faz com que muitos estejam dispostos a pagar os preços elevados para garantir o acesso ao novo dispositivo. Em Portugal, como no resto do mundo, o iPhone mantém-se como um símbolo de status e inovação, mesmo que isso implique sacrificar uma parte significativa do salário.
Os consumidores que desejem garantir a compra do iPhone 16 ou de qualquer uma das suas versões podem fazê-lo diretamente nas lojas oficiais da Apple ou através do site, a partir de sexta-feira, 20 de setembro, com as primeiras entregas a ocorrerem nos dias seguintes ao lançamento oficial.