Um artigo do New York Times aborda a questão do hurkle-durkling, termo escocês que ganhou popularidade nas redes sociais e que se refere ao ficar acordado na cama sem fazer nada.
Eleanor McGlinchey, psicóloga especialista em sono do Manhattan Therapy Collective, citada pelo jornal norte-americano, «este comportamento está relacionado com a necessidade de controlo sobre o nosso tempo». Refere a especialistas que «é importante ter uma palavra a dizer sobre como o dia começa, especialmente para pessoas que, assim que se levantam, estão de serviço como cuidadores».
Mas existem limites.
Marjorie Soltis, especialista em medicina do sono da Universidade Duke consultada para o artigo, afirma que «não existe uma regra rígida, mas 15 a 30 minutos serão suficientes para a maioria das pessoas».
«Se acorda e se sente bem e isto faz parte da sua rotina, não tem de parar. Mas penso que 30 minutos é um bom limite», sublinha
McGlinchey recomenda que este tempo seja utilizado de forma intencional: «não fique à mercê das notificações que chegaram durante a noite. Seja intencional com o tempo».