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Opinião: «Hipertensão arterial – a importância de medir, cumprir e comunicar», Vitória Cunha, médica

13 Maio 2025
Vitória Cunha, Coordenadora do Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular da SPMI

Artigo de opinião de Vitória Cunha – Coordenadora do Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular da SPMI

A Hipertensão arterial continua a ser motivo de notícia, seja em artigos científicos ou em conversa de café, não só por ser tão frequente em todo o mundo, mas em especial por ser o principal fator de risco para as doenças cardio e cerebrovasculares – principais causas de morte em todo o mundo.

A Hipertensão arterial (HTA), ou “tensão alta”, diagnostica-se quando os valores de pressão arterial são persistentemente acima dos 140/90mmHg na medição em consultório, ou 135/85mmHg em casa. Esta medição é um ato simples, ao alcance de todos, mas que deve ser avaliado logo a partir dos 3 anos de idade na consulta do pediatra – algo que nos alerta desde logo que é uma doença sem idade, apesar de ser mais frequente com o avançar dos anos. Deve também ser uma medição feita corretamente, seguindo as orientações dos aparelhos, de preferência validados e de braçadeira (braçadeira bem colocada, braço desnudo, costas encostadas, pernas não cruzadas, sem falar, etc). É uma doença com componente genético, e como tal mais frequente quando há familiares com HTA, mas tem acima de tudo um componente ambiental e comportamental muito forte: o elevado consumo de sal, o sedentarismo, o tabaco, uma alimentação rica em gorduras, o excesso de peso, o stress, até um sono não reparador e a poluição, são fatores que contribuem significativamente para o desenvolvimento ou o mau controlo da doença.

O que a torna tão difícil de controlar passa por um lado pelo seu caráter silencioso, dado que a HTA por norma não dá sintomas, e quando dá já é tarde demais. Mas este mau controlo da HTA passa também pela dificuldade das pessoas com este diagnóstico em cumprir de forma regular um estilo de vida saudável e a toma da medicação prescrita pelo médico/a. Esta não adesão à prescrição não tem um só culpado, mas implica por um lado conhecermos bem os riscos da HTA mal controlada – AVC, enfarte agudo do miocárdio, problemas na visão, disfunção eréctil, insuficiência renal, demência mais precoce, entre outros, que causam incapacidade por vezes irreversível, ou mesmo a morte – e por outro perceber que é uma doença crónica, e geralmente implica estes cuidados a muito longo prazo.

Hoje em dia, o tratamento é cada vez mais simples, com menos efeitos adversos, e com várias terapêuticas disponíveis: há muitas opções que combinam 2 ou 3 medicamentos num só comprimido, facilitando o cumprimento da medicação prescrita, de forma fácil de adaptar às rotinas de cada pessoa e no horário mais conveniente. E se dúvidas há, devem ser sempre colocadas ao médico/a no ato da prescrição. A comunicação médico-utente é fundamental para que melhor se entenda a doença, a responsabilidade de cada um no seu tratamento, e os objetivos de valores de pressão arterial a atingir. Estes valores-alvo de pressão arterial estão hoje em dia situados abaixo dos 140/90mmHg, e se possível mais próximo dos 120-130/80mmHg (pode depender de outras doenças presentes ou determinadas características de cada pessoa).

O bom controlo da pressão arterial contribui para uma vida mais saudável, com menos risco de doenças cardio e cerebrovasculares, e é facilmente atingido com um bom seguimento médico e cumprimento regular das indicações dadas, aliado à responsabilidade de cada um.

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