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Exercício físico prolonga mesmo a vida? Um novo estudo diz… depende

27 Junho 2025
Forever Young

Mexa-se, sim – mas com equilíbrio e bom senso, diz estudo.

Toda a gente já ouviu dizer que “mexer-se mais é viver mais”. Mas será que é mesmo assim tão linear? Um novo estudo da Finlândia sugere que a resposta pode ser mais complexa do que parece – e que fazer demasiado exercício também pode não ser o ideal.

Investigadores da Universidade de Jyväskylä analisaram os hábitos de mais de 22 mil gémeos nascidos antes de 1958 e acompanharam-nos durante 45 anos. O objetivo: perceber como os níveis de atividade física influenciam a longevidade.

Os participantes foram divididos em quatro grupos:

  • Sedentários

  • Moderadamente ativos

  • Ativos

  • Altamente ativos

Ao contrário do que seria de esperar, quem praticava exercício de forma moderada teve o menor risco de mortalidade a longo prazo – uma redução de 7%. Já os muito ativos não viveram mais do que os sedentários.

Exercício em excesso pode acelerar o envelhecimento?

Sim. Segundo análises ao envelhecimento biológico feitas através de amostras de sangue, os investigadores descobriram algo curioso: tanto quem praticava pouco exercício como quem exagerava apresentava um ritmo de envelhecimento mais acelerado. A curva dos dados formou um padrão em “U”.

Ou seja, nem 8 nem 80 – o segredo pode estar no equilíbrio.

Apesar dos resultados, os investigadores não estão a dizer que o exercício físico não é importante. Muito pelo contrário. A atividade física continua a ser essencial para:

  • Melhorar o humor

  • Prevenir doenças crónicas

  • Reduzir o stress

  • Fortalecer músculos e ossos

No entanto, este estudo indica que longevidade depende de muitos outros factores – como a genética, o estilo de vida e até condições de saúde silenciosas que podem influenciar tanto a capacidade de fazer exercício como o risco de mortalidade.

Mesmo seguir as diretrizes da Organização Mundial da Saúde sobre exercício físico não pareceu reduzir significativamente o risco de morte em pessoas com predisposição genética para certas doenças. É mais uma prova de que não há soluções universais quando se trata da nossa saúde.

Caminhadas, dança, natação, andar de bicicleta… tudo conta. O mais importante? Fazer algo que goste, que se encaixe na sua vida e que ajude o seu corpo e mente a sentirem-se bem.

Porque no final, viver mais é bom – mas viver bem é ainda melhor.

Fonte: University of Jyväskylä, Finland. News-release.