<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

A bem da sua saúde apague as luzes do seu quarto. Depois sinta a diferença

19 Dezembro 2023
Sandra M. Pinto

Manter o quarto no escuro não só ajuda a ter uma boa noite de sono, como pode diminuir significativamente a possibilidade de desenvolver três grandes problemas de saúde, defende este estudo.

 

Pessoas mais velhas que usavam luzes noturnas ou deixavam a televisão, o smartphone ou o tablet ligados no quarto revelaram ter maior probabilidade de serem obesos e sofrer de pressão alta e diabetes, em comparação com adultos que não foram expostos a nenhuma luz durante a noite.

«Talvez uma pequena quantidade de luz à noite não seja assim tão benigna, podendo mesmo ser prejudicial», refere o responsável pelo estudo, Minjee Kim, professora assistente de neurologia no Centro de Medicina Circadiana e do Sono da Northwestern University Feinberg School of Medicine, em Chicago.

No entanto, a especialista que o novo estudo não prova que a exposição à luz durante o sono causa qualquer uma destas condições de saúde, apenas que pode existir uma ligação.

«Pode haver uma explicação biológica além do sono interrompido que liga a luz a um risco aumentado de obesidade, diabetes e pressão alta», refere.

«Não é natural ver essas luzes à noite», sublinha. «A luz desliga algumas das partes do cérebro que dizem ao corpo que é o dia versus a noite. Então, esses sinais são confundidos de certa forma, porque o sinal circadiano é enfraquecido e, com o tempo, isso tem implicações na saúde».

A especialista defende que, com o tempo, a luz pode causar doenças metabólicas e cardíacas.

Kim e seus colegas de equipa analisaram mais de 550 participantes no Chicago Healthy Aging Study. As pessoas com idades entre os 63 e os 84 anos usavam dispositivos que mediam a quantidade de luz presente nos seus quartos ao longo de uma semana.

Menos de metade passou cinco horas em completa escuridão enquanto dormia, revela o estudo. Os outros foram expostos a alguma luz mesmo durante as cinco horas mais escuras do dia.