Sharon Stone, Cecília Krull, Cristina Ferreira, Carla Bruni, Úrsula Corberó, Rainha Letícia de Espanha e Princesa Mary da Dinamarca elegeram a Filigrana de Portugal como joia, reforçando o seu estatuto enquanto um dos mais relevantes ícones nacionais. Em 2018, a Filigrana recebeu finalmente a categoria de certificação evidenciando as especificidades e características que a distinguem, conferindo-lhe a capacidade de se reinventar e inovar.
Quando, em 2021, o Grupo O Valor do Tempo se interessou pela Filigrana de Portugal Certificada juntando ao seu portfolio de marcas a centenária Joalharia do Carmo, estabeleceu um protocolo com a entidade certificadora e os municípios onde se produz a Filigrana. Este protocolo reafirma o modelo de economia social do Grupo com foco nos artesãos, assegurando a continuidade da arte e da profissão, enquanto garante ao consumidor estar perante joias únicas, integralmente feitas à mão, avessas à produção industrial.
Recentemente, um dos mais promissores artesãos da Filigrana, Adelino Soares, criou uma joia muito singular para a Oficina de Filigrana de Portugal, uma das áreas de negócio do Grupo O Valor do Tempo, de que também faz parte a loja Portuguese Sardine, em Times Square. Com genes filigranados – a mãe foi enchedeira e o avô foi mineiro – Adelino Soares colocou a tecnologia ao serviço da tradição, usando-a a favor da sua arte artesanal. E assim nasceu das suas mãos uma lata de conservas que replica fielmente o “Lingote” – a mais requintada conserva da Portuguese Sardine, com delicados filetes de sardinha sem pele e sem espinha e com ouro comestível. O desenho e produção da estrutura deste lingote em Filigrana demorou 3 dias a executar, aos quais se adicionaram 30 horas só para o enchimento usando 28 metros em fios de 0,22 mm, tão finos quanto a espessura de um cabelo. Uma verdadeira obra de arte galvanizada a ouro de 1,5 micron, que pode agora ser contemplada no local onde mais sentido faz, Times Square, Nova Iorque, a montra do mundo por excelência, e onde Portugal brilha cada vez com mais intensidade.
Apesar de se trabalhar a Filigrana sobretudo em ouro e prata, o artesão adianta: “Estamos a desenvolver a produção da Filigrana em platina, algo que não existe atualmente, para elevar a um novo patamar a arte da Filigrana de Portugal no mundo.”
