A história do homem que sonhou pintar o futuro e o seu grande amor por Lucie, a mulher que lutou pela eternidade, terá a sua estreia em janeiro de 2023.
AMADEO é uma longa metragem de ficção histórica, inspirada na vida e na obra do pintor nascido em Manhufe (Amarante) a 14 de novembro de 1887 e que cedo parte para Paris, onde faz amizade próxima com Picasso, Gaudí, Modigliani, Apollinaire e Delaunay.
Escrito e realizado por Vicente Alves do Ó, o filme é estruturado em 3 tempos/episódios da vida de Amadeo Ferreira de Souza-Cardoso. Em 1916 quando o jovem Amadeo organiza a primeira grande exposição modernista em Portugal e revela um mundo novo a um país velho e conservador, depois de ter estado em Paris. Recua a 1911 quando Amadeo apresenta os seus primeiros trabalhos à elite artística da cidade de Paris; e por fim, 1918, o fatídico ano da pandemia que assolou o mundo, a gripe espanhola, que matou milhões de pessoas nomeadamente a família Souza-Cardoso, e que abrevia a vida inesquecível deste homem a quem Lucie dedicou o resto da sua vida.
Considerado um dos artistas mais relevantes e importantes do modernismo, nos inícios do século XX, o realizador vê em Amadeo de Souza-Cardoso «um homem de vanguarda num período da História marcado por revoluções, clivagens, o velho a combater o novo, simbolizando esse “novo novíssimo”, que ainda hoje nos inspira.»
O filme conta com Rafael Morais, Ana Lopes, Lúcia Moniz, Ana Vilela da Costa, Manuela Couto, Ricardo Barbosa, Raquel Rocha Vieira, José Pimentão, Rogério Samora e Eunice Muñoz.
Sobre o Artista
Amadeo, um artista cuja relevância é descoberta anos mais tarde da sua morte, está justamente no epicentro artístico do Século XX.
Em 1916, Amadeo de Sousa-Cardozo organiza, em Lisboa e no Porto, duas exposições históricas que o deram a conhecer aos portugueses e que Almada Negreiros classificou como “mais importantes do que a Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia por Vasco da Gama”. Um século depois, o fascínio por “um dos segredos mais bem guardados da arte moderna” não parou de crescer. Grandes retrospetivas de 2006 e 2016 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, atraíram, cada uma, mais de 100 mil visitantes, a que se juntaram, também em 2016, os 90 mil visitantes da exposição no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, e os 73 mil na mostra do Grand Palais, em Paris.