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António Vitorino de Almeida, Maria João e Herman José partilham o palco neste festival

5 Julho 2023
Sandra M. Pinto

Fique a par do que vai acontecer

O Festival Internacional dos Açores (FIA), que vai acontecer em agosto e setembro, apresenta uma programação destinada a “unir todas as ilhas” do arquipélago, levando a cultura a “comunidades esquecidas culturalmente”, revelou hoje a organização, avança a Lusa.

“São poucos os projetos que tentam ter uma linha programática que une todas as ilhas. Nós vamos às nove ilhas. Não é um projeto fácil. Logisticamente é muito difícil, mas tentamos levar a cabo esta ambição. Também por ser a 18.ª edição. Podemos dizer que nos estamos a emancipar”, afirmou, em declarações à agência Lusa, o diretor artístico do festival, Tiago Nunes.

O evento, que se realiza entre 31 de agosto e 16 de setembro, vai contar com espetáculos de Pavel Gomziakov, Andrei Korobeinikov, Tatiana Samouil, Gustaaf van Manen, António Capelo, Artur Pizarro, Adriano Jordão, André Gago, Júlio Resende, António Vitorino de Almeida, Maria João e Herman José.

Com sessões em todas as ilhas açorianas, pela primeira vez, o diretor do FIA realça a importância de levar concertos a “comunidades tão esquecidas culturalmente” e “sem programação cultural regular”, dando como exemplos as atuações de Titus Isfan nas Flores (08 de setembro) e Corvo (03 de setembro) ou de António Victorino de Almeida em São Jorge (16 de setembro).

“O tema deste ano é a diáspora atlântica. Estamos a falar de toda a comunidade açoriana que está espalhada por todo o mundo e que é diversa e plural. Pretendemos unir povos e ir ao reencontro de todo o público e de todo o arquipélago que tem estado esquecido”, assinalou.

Tiago Nunes promete que a edição deste ano do FIA vai ser “completamente diferente”, uma vez que o festival, que esteve sempre ligado à música clássica, vai passar a ser uma “mostra de artes”.

“Achamos que esta tinha de ser uma edição completamente diferente. O festival sempre teve um ADN de musica clássica, mas pela primeira vez não vai ser só um festival de música clássica: vamos também até às artes cénicas, à musica brasileira, ao jazz e à literatura”, destacou.

Estando agendadas mais de 40 atividades, o FIA vai organizar ‘workshops’ e espetáculos com a comunidade, como é o caso da atuação de António Capelo em parceria com grupos de teatro locais, músicos amadores e artesãos locais.

O festival vai integrar o concerto “Da clave de sol à clave de lol” para celebrar os 50 anos de carreira de Herman José e assinalar os 150 anos do nascimento do compositor Sergei Rachmaninoff.

“A nossa primeira preocupação é apresentar uma programação completamente diversificada para chegarmos a vários públicos diferentes”, concluiu.

O FIA foi criado em 1984 pelo então diretor regional de Cultura, Jorge Forjaz, e pelo músico Adriano Jordão, tendo sido suspenso em 2002 e retomado em 2021 pela associação CulturXis.