Em 1950, a expectativa de vida média dos americanos era de 65 anos, destacou Roy Gori, «hoje são cerca de 77,5 anos, ou seja, mais quase 13 anos».
«Esses anos extra ganhos nos últimos quase 75 anos devem ser comemorados», disse Gori, chamando a atenção para o fato de «apresentarem um desafio: prolongar o período de saúde – ou o número de anos que uma pessoa passa com boa saúde».
Na opinião de Roy Gori são quatro as razões que o levam a defender que «as pessoas vivem mais, mas não estão mais saudáveis»:
Nutrição
Estima-se que 60% da dieta do norte-americano médio consiste em alimentos ultraprocessados – 70% para crianças. «Existe uma ligação direta entre essas dietas e as doenças», disse Gori, «e quando se trata de crianças, é provável que haja um impacto tanto na expectativa de vida quanto na saúde».
Stress
A solidão tem uma grande influência na saúde, disse Gori. «Aproximadamente um terço dos norte-americanos com 45 anos ou mais afirmam viver em isolamento social, de acordo com uma pesquisa recente da AARP», revelou, «à medida que a população envelhecida da América cresce, esse número tende a aumentar».
Dormir
«Podemos aumentar a expectativa de vida – e a saúde – obtendo um sono consistente, suficiente e reparador», afirmoue Gori. «Uma pesquisa divulgada no ano passado pelo American College of Cardiology descobriu que quem dorme de sete a oito horas por noite geralmente adormeciam sem problemas, não tinham problemas em permanecer a dormir, não tomavam nenhum medicamento para dormir e sentiam bem descansados no dia seguinte», disse.
O sistema de saúde
«A medicina ocidental concentra-se em reagir aos problemas de saúde em vez de os prevenir, como todos sabemos bem», defendeu, «o sistema contribuiu para que as pessoas vivessem mais tempo, mas não necessariamente para viverem com melhor saúde.