Em “Porque Dormimos?”, Matthew Walker, um dos maiores especialistas mundiais sobre o sono, demonstra que o este é a base de tudo o que somos, física e psicologicamente.
Além disso, o professor de Neurociência e Psicologia na Universidade de Berkeley, Califórnia, nos Estados Unidos da América apresenta as razões para as pessoas, atualmente, dormirem menos. Estes motivos combatidos tornam-se simples dicas para poderem descansar melhor.
1 – Falta de conhecimento;
A comunidade científica sabe como é crucial dormir bem. Todavia, não tem sido capaz de transmitir a mensagem, da melhor forma, para o público em geral. Pois, a maioria das pessoas não entende a importância do sono para o funcionamento do seu organismo.
2 – Ritmo de vida;
No geral, estamos a trabalhar mais horas e passamos muito tempo a ir e a regressar do trabalho. Naturalmente, não queremos deixar de passar tempo com a família e com os amigos.
Logo, para estar com a família, sair com os amigos, ter o nosso tempo, acabam por ser sacrificadas importantes horas de sono.
3 – Falta de luz natural;
A escuridão é necessária para liberar uma hormona essencial para nos ajudar a dormir. Ela chama-se melatonina.
Um dos efeitos colaterais da modernidade e dos avanços tecnológicos, infelizmente, é estarmos constantemente sob luz artificial. Isso piorou, ainda mais, com a chegada de ecrãs e luzes LED, que têm uma tonalidade azul, que bloqueia a produção dessa hormona.
4 – Atitudes e crenças;
O estigma do sono na sociedade está errado. Para a maioria, se se disser que dorme nove horas, cria-se a imagem de um preguiçoso. Muitas pessoas gabam-se de conseguirem dormir pouco todas as noites.
Contudo, Walker avisa que nem sempre foi assim. Ninguém vai pensar que um bebé é preguiçoso por dormir muito, porque o sono é essencial para seu desenvolvimento. No entanto, essa noção muda quando atingimos a idade adulta.
Não só abandonamos a ideia de que o sono é necessário, como, também, apelidamos as pessoas de preguiçosas por dormirem quando precisam.
5 – Temperatura.
A modernidade trouxe, ainda, outro efeito colateral inesperado. Agora, não experimentarmos o fluxo natural de frio e calor durante as 24 horas.
O facto de se querer uma casa quente tem-se revelado prejudicial para o nosso cérebro e corpo, que precisam de reduzir a temperatura central, aproximadamente 1°C, para que possamos relaxar de maneira natural.
A maioria coloca o aquecimento num nível muito alto. Para dormir bem, à noite, programe o seu termostato a 18ºC.
