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Associação alerta para impactos da distribuição de produtos para incontinência nos centros de saúde

A Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar alertou hoje que a distribuição de fraldas, cuecas e pensos de incontinência nos centros de saúde compromete a prestação de cuidados, agravada pelas limitações de recursos humanos e espaço para armazenamento.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) passou a disponibilizar, este ano, estes produtos e dispositivos menstruais nos cuidados de saúde primários para as pessoas que tenham 60% ou mais de incapacidade e insuficiência económica, mediante apresentação de prescrição médica.

Para a associação USF-AN, “a falta de espaço adequado e de pessoal para a gestão logística inviabiliza a implementação desta medida e compromete a prestação de cuidados de saúde essenciais”.

“Além disso, na maioria das unidades de saúde familiar (USF), não existem assistentes operacionais, sendo esse papel desempenhado por empresas de ‘outsourcing’, o que agrava ainda mais as dificuldades na logística e gestão desses produtos”, avisa em comunicado.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da USF-AN, André Biscaia, disse que “não houve qualquer tipo de contacto com as unidades para fazer este serviço”.

Ressalvando que “é um serviço importante”, André Biscaia argumentou, contudo, que não pode ser sempre atribuído ao mesmo tipo de instituições nomeadamente os cuidados de saúde primários.

Alertou ainda que todo este tipo de atividade “consome tempo de recursos humanos e consome espaço”.

Por outro lado, disse o responsável, não foram dadas as condições logísticas para a sua distribuição, como leitores de códigos de barras, armazéns com espaço suficiente e mais recursos humanos.

“Nada disso foi dado, apenas foi adicionada mais uma tarefa, que vai condicionar uma grande ocupação de tempo e que vai ser à custa do resto da atividade que temos que fazer”, lamentou.

Para André Biscaia, a distribuição destes produtos deveria ser realizada no âmbito das políticas sociais e de apoio à população carenciada, através de programas municipais, organizações não-governamentais, instituições de solidariedade social que poderiam fazê-lo de um “modo muito mais efetivo e mais próximo”.

Lamentou ainda que esta situação aconteça quando “são transferidas atividades nucleares dos cuidados de saúde primários, como as vacinas, a abordagem da doença aguda, a abordagem das infeções ligeiras, nomeadamente, para as farmácias, para outros níveis de cuidados”.

“Depois enchem os cuidados de saúde primários, as USF, com outro tipo de atividades, que são altamente prejudiciais para que se consiga cumprir a nossa atividade nuclear” que tem vindo a aumentar, vincou.

Médico de família desde os anos 90, André Biscaia disse que nunca trabalhou tanto como agora.

“Já passei por muitas fases, e o que eu posso dizer é que nunca trabalhei tanto. Neste momento, além do aumento da atividade presencial, temos uma atividade não presencial que, às vezes, é 30%, 40% do meu tempo” que se prende com a prescrição de receituários crónicos, fazer relatórios, ver exames, teleconsultas, contou.

No caso da distribuição destes produtos, o responsável disse que são os secretários clínicos quem vai ter mais trabalho, porque têm que fazer todo o atendimento, toda a logística, além das reclamações que o serviço pode desencadear.

“Isto são aquelas medidas que são pensadas, são atribuídas, e planeadas sem, realmente, saber o que é que se passa no terreno e sem a preparação necessária”, frisou, defendendo que a prioridade das USF deve continuar a ser a prestação de consultas no âmbito da promoção da saúde e prevenção da doença, do acompanhamento da doença aguda, da gestão da doença crónica e da promoção da eficiência dos cuidados de saúde primários.

HN // ZO

Lusa/Fim

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