“Provavelmente vamos ter de implementar um modelo semelhante às ZAAC ou como existe nos aeroportos (…) Não quisemos começar com medidas inibidoras, mas não podemos permitir que os carros estacionem ali. Não pode ser. Um terminal intermodal é um terminal intermodal, não é para ser utilizado assim”, afirmou Rui Moreira, durante a Assembleia Municipal do Porto, que decorreu na segunda-feira à noite, avança a Lusa.
Em resposta à deputada Susana Constante Pereira, do BE, que defendeu a necessidade de ser “implementado um estudo sobre o funcionamento” do Terminal Intermodal de Campanhã (TIC), Rui Moreira afirmou existir um problema com o transporte individual de passageiros em veículo descaracterizado nas imediações.
O Terminal Intermodal de Campanhã arrancou a 20 de julho de 2022 e obrigou a alterações ao nível da origem e término das linhas do serviço público de transporte rodoviário de passageiros intermunicipal e inter-regional, com origem ou destino na cidade do Porto.
A empreitada de construção do TIC foi consignada a 23 de setembro de 2019 à Alexandre Barbosa Borges, S.A.
A plataforma representa um investimento de mais de 13,2 milhões de euros, financiado em 8,5 milhões de euros pelo programa Norte 2020.