O estudo foi publicado na revista Gut e teve por base doentes portadores da doença inflamatória do intestino. A investigação mostrou uma precisão de 90% ao prever que células se tornam cancerígenas cinco anos depois.
O estudo foi realizado pelo Institute of Cancer Research em Londres, no Reino Unido, sendo que os investigadores compararam mudanças no ADN em diferentes amostras que tinham mais probabilidade em vir a desenvolver cancro colorretal.
Desta forma, foi criado um algoritmo que acaba por calcular o risco de cancro com base nas alterações do ADN. O próximo passo é desenvolver um teste que possa ser usado em hospitais.
“Este teste e o algoritmo darão às pessoas com doença inflamatória do intestino, e aos médicos, as melhores informações possíveis para que possam tomar a decisão certa sobre como gerir o risco de cancro”, revela Trevor Graham, um dos autores do estudo.
“Podemos identificar com precisão as pessoas de alto risco, ao mesmo tempo em que tranquilizamos muitas outras”, continua.