A pesquisa divulgada no Journal of Neuroimmunology foi feita em camundongos.
Os fisiologistas e biomédicos da universidade de São Paulo descobriram que as microglias, células do sistema imunológico, ajudam a defender o cérebro contra a perda de neurónios e as alterações motoras causadas pela doença.
Não há muito tempo pensava-se que as microglias atrapalhavam o tratamento, pois em testes feitos em laboratório, quando elas eram bloqueadas com remédios, os sintomas da doença de Parkinson diminuíam. Mas agora os cientistas perceberam que ela é uma aliada!
A pesquisa com camundongos foi dividida em dois grupos. Os dois grupos receberam injeções diretamente no cérebro de uma toxina que imita os sintomas do Parkinson.
Um dos grupos teve todas as microglias eliminadas anteriormente, através do uso de substâncias controladas. Já os camundongos que não possuíam essas células enfrentaram sintomas mais graves de perda de movimento e incapacidade em cumprir as funções neuronais.
A cientista Carolina Parga, que liderou o estudo, sugere que os resultados mostram um possível caminho para tratar a doença no futuro.