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Cientistas portugueses em concurso com os melhores da Europa

Profile view of concentrated Asian microbiologist examining sample with help of modern microscope while wrapped up in work at dim laboratory
13 Setembro 2023
Sandra M. Pinto

Estão de parabéns

Até dia 16 de setembro, os melhores projetos dos jovens cientistas europeus mostram-se em Bruxelas para a 34.ª edição do EUCYS – EU Contest for Young Scientists, organizado pela Comissão Europeia. Os projetos nacionais não são exceção e a Fundação da Juventude, responsável pela representação de Portugal neste concurso, apresenta dois projetos vencedores do Concurso Nacional de Jovens Cientistas de 2022 e 2023.

Partilhando preocupações com a sustentabilidade ambiental e com o desenvolvimento de modelos de negócios baseados nos princípios da economia circular, “Syrenity: Desenvolvimento de um creme hidratante rico em colagénio marinho” e “SPIDER-BACH2” são os projetos a concurso, provenientes do Colégio Valsassina, em Lisboa, e do Colégio Luso-Francês, no Porto.

Syrenity nasce da colaboração entre os alunos Joana Monteiro, João Henriques e Margarida Leite, com a coordenação do professor João Gomes. Premiado no Concurso Nacional de Jovens Cientistas 2022, este estudo tem como objetivo a produção de um creme rico em colagénio – proteína com propriedades estruturais e hidratantes – utilizando subprodutos resultantes da indústria pesqueira, como escamas e barbatanas de peixes.

Já Afonso Nunes, Inês Cerqueira e Mário Onofre, coordenados pela Professora Rita Rocha, propõem regenerar tecidos ósseos através de teias de aranha. SPIDER-BACH2 venceu o Concurso Nacional de Jovens Cientistas 2023 e combina o binómio saúde-ambiente. Baseado na produção simultânea de seda de teia de aranha recombinante com um péptido bioativo que demonstra ter propriedades regenerativas do tecido ósseo, o projeto identificou ainda a capacidade de produção de hidrogénio verde como subproduto do uso de uma bactéria marinha (capaz de realizar atividade metabólica em condições aeróbias e anaeróbias). O produto final poderá ter aplicações na mitigação da osteoporose, ao possibilitar a produção in vitro de osteoblastos, células responsáveis pela síntese orgânica da matéria óssea.

Os projetos nacionais são dois dos 85 a concurso, numa edição que conta com mais de 130 jovens cientistas, com idades entre os 14 e os 20 anos, provenientes de 36 países. Os primeiros lugares recebem um prémio pecuniário de 7000 euros, com 5000 euros e 3500 euros destinados para os restantes lugares do pódio. Há ainda menções honrosas e prémios especiais que contemplam, por exemplo, visitas aos maiores e mais importantes laboratórios da Europa ou dois dias no Joint Research Center, centro de produção de conhecimento para a União Europeia.