A recomendação foi feita pelo Grupo de Trabalho para Situações de Emergência (ETF, sigla em inglês) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, sigla em inglês) após ter consultado a Organização Mundial de Saúde (OMS), parceiros internacionais e titulares de autorizações de introdução no mercado de vacinas contra a covid-19.
O grupo de trabalho também considerou “uma vasta gama de dados, incluindo dados sobre a evolução do vírus e dados de estudos em animais sobre os efeitos das vacinas candidatas que visam o JN.1”, refere a EMA em comunicado.
As evidências indicam que o facto de visar a JN.1 ajudará a manter a eficácia das vacinas à medida que o SARS-CoV-2 continua a evoluir.
“A JN.1 difere da família XBB visada pelas anteriores vacinas atualizadas e ultrapassou agora as variantes XBB para se tornar a variante de maior circulação em todo o mundo”, salienta.
Os titulares de autorizações de introdução no mercado devem agora contactar a EMA para discutir as atualizações das autorizações de introdução no mercado das suas vacinas.
“Espera-se que todos os titulares de autorizações de introdução no mercado atualizem a composição das suas vacinas autorizadas em conformidade com esta recomendação”, salienta a EMA.
As empresas que estão atualmente a desenvolver novas vacinas contra a COVID-19 que não visam a JN.1 são também incentivadas a contactar a EMA para discutir estratégias para alterar a composição das suas vacinas.
As autoridades nacionais da UE tomarão, em última análise, decisões sobre as campanhas de vacinação para 2024 e 2025, tendo em conta a situação no seu país.
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Lusa/fim