Porque prevenir é sempre o melhor remédio, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) avisa para os perigos inerentes à subida da intensidade da luz solar e dos raios ultravioleta (UV). Segundo a SPO, podemos desempenhar um papel importante na prevenção de «lesões oculares que podem ter graves consequências a curto e a longo prazo».
O médico oftalmologista da SPO, Nuno Campos, faz referência para o facto de «as pessoas mais expostas à luz solar» terem uma maior disposição «para desenvolverem doenças oculares». A palavra de ordem é prevenir e, por isso, aqui fica uma lista com 5 cuidados a ter com os olhos.
Exposição solar: evite a exposição solar entre as 11h00 e as 16h00, intervalo de horas em que a exposição aos raios UV é bastante mais elevada;
Óculos de sol: é essencial o uso de óculos de sol com proteção UV, para uma maior proteção dos olhos, idealmente com lentes de proteção UV 100 por cento ou com a maior percentagem possível;
Óculos nas piscinas: também nas piscinas devem ser usados óculos apropriados;
Chapéus e bonés: os chapéus com abas ou palas também são uma ajuda na proteção dos olhos, uma vez que este acessório proporciona uma barreira contra a radiação solar direta;
Atenção os medicamentos: se está a ser medicado, o cuidado deve ser redobrado, pois os seus olhos podem estar mais sensíveis à luz solar. São vários os medicamentos fotossensíveis com destaque, por exemplo, para alguns anti-histamínicos, antibióticos ou antidepressivos.
Nuno Campos avisa ainda que «mais do que a ação aguda dos raios UV sobre os olhos», que pode provocar uma queimadura na superfície ocular, «é o efeito cumulativo de longos períodos expostos à luz solar que tem um efeito mais pernicioso sobre a visão».
O especialista alerta também que se deve procurar imediatamente um oftalmologista caso, após exposição solar, sejam sentidos alguns destes sintomas: olhos vermelhos, ardor, sensação de corpo estranho ou uma visão enevoada.