A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos avançaram agora com novas diretrizes e recomendações para a rotulagem dos alimentos «considerados saudáveis».
A decisão de reformular as regras do mercado acontece no seguimento da verdadeira epidemia de obesidade que está a ter lugar naquele país, no qual cerca de 80% da população não ingere a quantidade recomendada de laticínios, frutas e vegetais.
Os especialistas da Food and Drug Administration alertam que «os padrões alimentares inadequados, com elevado consumo de gordura saturada, sódio e açúcares adicionados, aumentam e muito o riscos de aparecimento de diversas doenças crónicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e alguns tipos de cancro».
Para que um alimento receba o selo de “saudável” por parte dos especialistas da Food and Drug Administration tem de obedecer a novos e específicos critérios.
«O alimento tem de ter a conter uma quantidade significativa de um dos grupos alimentares recomendados, como vegetais, proteínas, laticínios ou grãos integrais», refere o organismo regulador, acrescentado que «deve ainda respeitar os limites rigorosos de gordura saturada, sódio e açúcares adicionados».
A Food and Drug Administration reconhece que gorduras saudáveis — como as presentes no abacate, nozes, sementes, azeite de oliva e peixes ricos em gordura — são benéficas para o organismo, mas em contrapartida há outros alimentos que perderam o estatuto de saudáveis.
Desta forma, e de acordo com o organismo norte-americano de entre os alimentos que deixaram de ser considerados saudáveis estão:
- Lanches de frutas açucarados;
- Barras de cereais com alto teor de açúcar;
- Cereais matinais fortificados, mas com excesso de açúcar;
- Iogurtes com elevados níveis de açúcar adicionado.