Aprender um novo idioma é sempre uma aventura fascinante. Descobrir uma nova cultura e novas formas de expressão é uma “missão” que sem dúvida nos enriquece, independentemente da nossa idade.
Umas das partes mais interessantes e divertidas de aprender um novo idioma é descobrir algumas das palavras mais peculiares e características dessa cultura. Estas correspondem a palavras que em muitos casos não têm sequer traduções diretas. São termos próprios e representativos do seu povo nativo falante.
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De forma a celebrar estas palavras fascinantes, o portal Education First, reuniu uma listagem de alguns exemplos de termos de vários idiomas e culturas que são incrivelmente específicos dos seus países de origem.
Estas palavras – e o seu significado muitas vezes bizarro – prometem ser úteis para impressionar os seus amigos e familiares. Divirta-se!
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“Kummerspeck” – Alemão
Quase todos já passámos pela infeliz experiência de ganhar algum desnecessário excesso de peso ao atravessar um momento da nossa vida mais difícil ou stressante. O povo alemão encontrou uma palavra para definir esta exata situação: “Kummerspeck”. Significa literalmente “o luto de bacon”.
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“Shemomedjamo” – Georgiano
Depois de uma refeição especialmente mais pesada ou completa, todos conhecemos a sensação de inchaço e de desacreditar que sucede esse momento. Afirmamos que não conseguimos comer nem mais um grão de arroz, no entanto passado alguns minutos já estamos novamente a encher o nosso prato. Para o povo georgiano o termo “shemomedjamo” significa essencialmente “acabei por comer tudo”.
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“Mencolek” – Indonésio
Esta é para todos os mais brincalhões e engraçado. Na Indonésia o ato de tocar no ombro de uma pessoa e escondermo-nos no outro lado (fingindo que não fomos nós) tem um nome oficial: “mencolek”.
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“Seigneur-terraces” – Francês
Este é um termo usado para criticar os millenials – e não só – conhecidos por ocuparem os cafés das cidades com os seus computadores portáteis. “Seigneur-terraces” identifica este tipo de pessoas que gosta de frequentar estes espaços para trabalhar, mas que raramente gasta dinheiro a consumir produtos do estabelecimento.
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“Tingo” – Rapanui (Ilha da Páscoa)
Esta palavra procura descrever de uma forma perfeita o ato de “pedir emprestado” um qualquer objeto de casa de um amigo, sem nunca o chegar a devolver. É um termo curioso, mas algo preocupante. Quem afinal quer ser amigo de um ladrão?
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“Badruka” – Sueco
Os suecos encontraram a palavra certa para aquelas pessoas que demoram muito tempo e são muito cuidadosas a entrar na água do mar, do lago ou da piscina. Este é um povo que têm o hábito de mergulhar em lagos gelados pelo que se você se revelar um “badruka” o mais provável é que seja empurrado pelas outras pessoas em seu redor.
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“Chingada” – Espanhol (México)
Os mexicanos têm um local imaginário onde gostam de pensar que todos os seus inimigos permanecem. “Chingada” é o nome exato que dão a esse local. Basicamente é um tipo de inferno para onde gostariam de enviar todas as pessoas que as irritam.
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“Gattara” – Italiano
A popular ideia e imagem da “senhora dos gatos” é algo que tem raízes históricas na península italiana. “Gattara” é o nome que é dado a estas senhoras, habitualmente mais velhas e solitárias, que acumulam gatos de estimação.
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“Age-otori” – Japonês
Provavelmente todos já passámos pela infeliz experiência de irmos a um cabeleireiro ou barbeiro e não ficarmos satisfeitos com o resultado final. Permanecemos sentados e algo chocados no final do corte. Os japoneses têm uma palavra que descreve perfeitamente a experiência de ficar pior após um corte: “age-otori”.
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“Pålegg” – Norueguês
Esta é para todos aqueles que adoram uma boa sandes. Adicione esta palavra ao seu léxico que os noruegueses usam para descrever praticamente tudo aquilo que possa ser colocado entre duas fatias de pão. Carnes, pickles, atum, tudo isso é “pålegg”. Incrivelmente útil!
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