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Dificuldade a adormecer? Perceba quando uma insónia se pode tornar motivo (sério) de preocupação

Alguns tipos de insónia podem ser verdadeiros pesadelos. Saiba o que fazer e como tratar.

31 Maio 2024
Sandra M. Pinto

Muitos de nós já experienciamos aquilo que significa uma “noite mal dormida”.

Independente de quem seja e de quão saudável for o seu organismo, é inevitável que ao longo da sua vida já tenha tido alguns problemas de sono. Seja dificuldade em adormecer, acordar a meio da noite ou demasiado cedo de manhã (antes do despertador), muitos são os efeitos que podem caracterizar uma má qualidade de sono.

 

Este tipo de problemas tende a ser mais frequente à medida que envelhecemos. Sendo certo que em grande parte dos casos é possível solucionar algumas destas dificuldades através de uma correção de comportamentos, tais como uma redução no consumo de cafeína ou diminuição do tempo passado a olhar para écran antes de deitar, a verdade é que em certos casos nada parece surtir efeito.

Estas situações mais graves e crónicas de insónia têm se tornado cada vez mais comuns, estando ainda associadas a um maior risco de desenvolvimento de cancro e a um sistema imunitário mais frágil.

O que é uma insónia? O que fazer?

A insónia afeta todos os anos milhões de pessoas por todo o Mundo. Só nos EUA, de acordo com o Medical News Today, estima-se que que cerca de 30-40% de toda a população seja afetada por este tipo de problemas de sono. Em Portugal estudos indicam que cerca de 28% da população adulta portuguesa sofre de sintomas de insónia pelo menos 3 noites por semana.

Este tipo de distúrbios de sono contribui diretamente para uma série de outros problemas desagradáveis, tais como uma maior ansiedade, a alteração de humor e sensação de cansaço físico e mental.

 

Se as insónias durarem apenas durante algumas noites ou semanas, o mais provável é que sejam o resultado de algumas escolhas erradas de estilo de vida, de algum tipo de doenças recorrente ou motivadas por um período de excesso stress ou ansiedade.

No entanto se estes distúrbios de sono continuarem durante mais de 3 meses – podendo persistir inclusive ao longo de vários anos – e causarem sérias disrupções à vida de uma pessoa, então o mais provável é que se diagnostique um problema de insónia crónica. Esta forma mais grave de distúrbio de sono é muitas vezes provocada por fatores psicológicos, certos tipos de medicação, níveis hormonais ou outro tipo de doenças.

Como se caracteriza uma insónia crónica? Quais os sintomas?

  1. Excesso de fatiga durante o dia;
  2. Dificuldade a socializar;
  3. Pouca concentração;
  4. Irritabilidade;
  5. Baixa coordenação motora;
  6. Dores de cabeça intensas e localizadas;
  7. Problemas gastrointestinais.

 

 

Como tratar uma insónia crónica?

Dada a severidade deste tipo de casos, tipicamente é necessário algum tipo de tratamento médico, com o auxílio de medicamentos que ajudem a adormecer, antidepressivos ou anti-histamínicos.

Para além desta terapêutica é recomendado o início de uma terapia cognitiva comportamental realizada em grupo ou em exclusivo com um psicólogo/psiquiatra. Este tipo de sessões será particularmente determinante para ajudar a “desbloquear” ou identificar alguns dos temas que possam estar na origem dos distúrbios de sono.

Insónia na gravidez?

Para além de todas as questões aqui assinaladas é importante destacar e explicar um caso que preocupa sempre muitas mulheres.

A insônia na gravidez é algo normal que acontece com bastante frequência. Acredita-se que o surgimento de problemas de sono esteja associado às alterações hormonais típicas desta fase.

As mulheres mais ansiosas, que sintam muito stress ou que tenham outros tipos de problemas emocionais/psicológicos tendem a sofrer mais com insónia durante a gravidez. É muito comum que a grávida sinta bastante sono no primeiro trimestre de gestação e acabe por sofrer com insónias no terceiro trimestre. Neste caso, isto também será justificado pelo desconforto que a barriga pode trazer.

Nestes casos de gravidez, o tratamento da insónia pode ser feito também com medicamentos, no entanto eles só devem ser prescritos pelo obstetra.

 

 

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