Hoje, após o espetáculo que tem início às 16 horas, a Companhia de Teatro de Sintra – Chão de Oliva – convida o público para uma conversa aberta sobre Direitos Humanos e das Crianças, Democracia e Justiça, na Casa de Teatro de Sintra. O debate conta com a participação de Daniela Nascimento, investigadora do Centro de Estudos Sociais, professora na Universidade de Coimbra e membro da AKTO e com os atores e a encenadora do espetáculo Bestas de Lugar Nenhum, ao colocar em discussão alguns dos temas retratados nesta peça.
TicketLine ou diretamente na bilheteira da Casa de Teatro de Sintra e a entrada tem um custo de 7,50€. Para informações e reservas contactar 219 233 719.
O debate ocorre depois e no âmbito da apresentação desta produção da Companhia de Teatro de Sintra baseada na obra de Uzodinma Iweala, que leva a palco a história de crianças-soldado que vêem permanentemente os seus direitos a serem desrespeitados por viverem em países em guerra. A peça retrata a vida de Agu, um menino que é obrigado a combater num dos vários conflitos armados que assolam o território onde mora e que vê o seu futuro ser completamente roubado pelos senhores da guerra, que o obrigam a cometer todo o tipo de atrocidades. A par desta realidade, ao longo do espetáculo outros crimes igualmente hediondos, mas comuns, são relembrados pelo protagonista, como o da escravização e violação de meninas e mulheres. “Com este espetáculo o nosso principal objetivo é relembrar as crianças/jovens que sofrem, diariamente, na pele todo o tipo de violações, e provocar no público a reflexão, bem como a sensibilização para uma temática tão real e atual. A história do Agu é o espelho da de tantas outras crianças mal-tratadas, numa guerra que nem são capazes de compreender. É nesse sentido que, mesmo após o espetáculo, é para nós importante abrir o debate e ouvir o público, fomentando a reflexão conjunta sobre temas tão importantes para todos nós e percebendo que papel cada um de nós pode ter para combater estas realidades ainda tão presentes, nas diversas partes do mundo”, explica Paula Pedregal, encenadora da peça. Todos os que quiserem marcar presença no debate, podem fazê-lo, sendo possível, apenas com um único ingresso, participar na conversa e assistir ao espetáculo de dia 27 de novembro, com início às 16 horas. Os bilhetes podem ser adquiridos na