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Doença mental: mais de 20 por cento dos alunos de seis universidades em Portugal vivem com esta patologia

10 Outubro 2024
Forever Young com Lusa

Um estudo coordenado pela Universidade de Évora (UÉ) concluiu que quase 23% dos estudantes inquiridos em seis universidades portuguesas foram diagnosticados com uma doença mental, metade deles após a pandemia de Covid-19, revelou hoje a academia alentejana.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a UÉ realçou que o estudo, coordenado pela professora Lara Guedes de Pinho, “revelou dados preocupantes sobre a saúde mental dos estudantes do ensino superior”.

A investigação conduzida por Lara Guedes de Pinho, do Departamento de Enfermagem da UÉ e investigadora do Comprehensive Health Research Centre (CHRC) desta academia, envolveu recolhas de dados em 2022 e 2023, abrangendo um total de 2.136 estudantes universitários, de seis universidades portuguesas.

“Os resultados indicam uma prevalência preocupante de sintomas depressivos e ansiosos, com quase 23% [mais concretamente 22,9%] dos estudantes a referirem estar diagnosticados com uma doença mental”, disse a universidade.

E, destes alunos, “49,7% referem ter sido diagnosticados após a pandemia de Covid-19”, disse a UÉ, que divulga estes resultados na data em que se assinala o Dia Mundial da Saúde Mental.

De acordo com a investigação, a ansiedade lidera os problemas de saúde mental mais mencionados, com 19,4%, logo seguida pela depressão, com 13,3%.

“O estudo mostrou ainda que 38,9% dos estudantes sofrem de sintomas depressivos que variam de moderados a severos, com 7,2% apresentando sintomas graves”, mencionou a UÉ.

E, “como agravante, 11,8% referem ter pensamentos acerca de que estaria melhor morto ou de se ferir a si mesmo de alguma forma”.

Face a um outro estudo que já tinha realizado em 2022, Lara Guedes de Pinho referiu que a tendência mantém-se, “embora com um ligeiro aumento na gravidade dos sintomas”.

A investigadora, citada no comunicado, reconheceu que “as universidades estão já a tomar algumas medidas, nomeadamente com atividades promotoras da saúde mental e reforço do apoio psicológico aos estudantes, mas é necessário um reforço externo às universidades”.

“Muitos dos problemas surgem antes da entrada para a universidade, pelo que devem ser tomadas medidas também no ensino básico e secundário, bem como haver uma estratégia de promoção da saúde mental desde a infância, nos cuidados de saúde primários e nas escolas”, defendeu.

Na investigação agora divulgada, quando questionados sobre o impacto dos problemas de saúde mental no desempenho académico e na vida pessoal, “31,5% relataram dificuldades significativas”.

O estudo também concluiu que “o sexo feminino e os estudantes de menor nível socioeconómico, especialmente aqueles que vivem deslocados de suas casas, são os mais afetados” por problemas de saúde mental.

Questionados sobre a quem recorreriam se necessitassem de ajuda, a maioria disse que conversaria com os amigos (75,4%), seguida de psicoterapia (40%), porém, somente 26,4% dos alunos recorreriam ao aconselhamento psicológico oferecido pela universidade.

Para Lara Guedes de Pinho, atendendo a estes dados, é “de extrema importância capacitar os pares para a primeira ajuda em saúde mental e para o encaminhamento para especialistas em caso de necessidade”.

A Universidade de Évora tem o seu próprio programa de saúde mental, designado Vagar(Mente), que “pretende monitorizar a saúde mental dos universitários anualmente e desenvolver programas que visam esta capacitação na academia”.

RRL // RBF

Lusa/Fim

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