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Dois terços dos relacionamentos românticos começam como amizade.

Esqueça o clichê dos filmes e das séries de televisão onde o romances surge repentinamente quando dois estranhos se encontram.

29 Julho 2021
Sandra M. Pinto

Ao examinar uma amostra de estudos científicos já publicados, feitos para estudar como os relacionamentos começam, os investigadores descobriram que quase 75% desses estudos seguiam o clichê cinematográfico, concentrando-se na “faísca mágica” do romance entre desconhecidos e apenas 8% dos estudos se concentraram especificamente no romance que se desenvolve entre amigos ao longo do tempo.

“Há muitas pessoas que se sentiriam muito confiantes em dizer que sabemos por que e como as pessoas escolhem os parceiros, se tornam um casal e se apaixonam, mas a nossa pesquisa sugere que não é o caso,” disse o professor Danu Anthony Stinson, da Universidade de Vitória (Canadá). “Podemos ter um bom entendimento de como os estranhos se sentem atraídos um pelo outro e começam a namorar, mas simplesmente não é assim que a maioria dos relacionamentos começa.”

A equipa analisou dados de quase 1.900 estudantes universitários e adultos, tendo 68% deles relatado que o seu relacionamento romântico atual ou mais recente começou como uma amizade.

Houve pouca variação entre géneros, nível de educação ou grupos étnicos, mas a taxa de romances que começaram como amizade foi ainda maior entre os jovens na faixa dos 20 anos. E, dentro das comunidades LGBTQ+ o índice desses casais que começou como amizades chegou a 85%.

Entre os estudantes universitários, os que começaram como amigos já eram amigos um a dois anos antes de iniciar um relacionamento romântico. Os investigadores notaram que a grande maioria desses participantes relatou que as suas amizades não começaram com intenções ou atração românticas.

O professor Stinson também observou que a duração média das amizades pré-romance significa que é provável que os casais fossem amigos genuínos e platónicos antes da transição para o romance.

Quase metade dos voluntários confirmou que começar como amigos ou amigas era a forma preferida de desenvolver um relacionamento amoroso.

“A nossa pesquisa sugere que as linhas entre a amizade e o romance são difusas,” disse Stinson, “e acho que isso nos força a repensar as nossas suposições sobre o que constitui uma boa amizade, mas também o que constitui um bom relacionamento romântico.”

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