Até 2021 esta doença era pouco abordada em Portugal, mas graças ao mediático caso de Constança Braddell, uma jovem que faleceu aos 24 anos, em 2021, a fibrose quística passou a ser um tema um mais abordado na comunicação social e nas redes sociais.
Ainda assim, continua a ser algo desconhecido para grande parte da sociedade, até porque se trata de uma doença genética rara. «Atualmente, graças ao diagnóstico precoce, à criação de Centros Especializados e aos novos tratamentos, o panorama mudou e a sobrevida média situa-se entre os 35-40 anos de idade», refere, em entrevista à Forever Young, Telma Barbosa, pediatri no Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), da ULS de Santo António.
«Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce da doença pode aumentar substancialmente a esperança média de vida dos doentes que era de 10 anos na década de 1960», acrescenta a especialista.
Veja a entrevista aqui: