É mulher e está na meia-idade? Este artigo é para si e fala sobre doenças mentais

Avança a estudo

Aproximadamente 40% do transtorno depressivo maior é considerado hereditário.

O restante é atribuído a interações entre mudanças epigenéticas estáveis, neurobiologia e experiências de vida.

O tabagismo, sedentarismo, ser solteira e estar desempregada mostraram-se fatores de risco para transtornos psiquiátricos em mulheres de meia-idade.

A identificação de mulheres em risco de transtornos psiquiátricos facilitará as medidas de prevenção seletiva. Estima-se que 20% dos diagnósticos de transtorno depressivo maior podem ser prevenidos com intervenção precoce.

Um estudo recente mostrou que não são apenas fatores sociodemográficos e de estilo de vida que levam a transtornos psiquiátricos, mas um simples exame de sangue (metilação do DNA) pode ser usado para identificar mulheres com risco aumentado de transtorno depressivo e transtornos de ansiedade.

No estudo, um total de 6.461 mulheres, de 50 a 65 anos de idade, foram acompanhados durante 17 anos para determinar as associações entre fatores sociodemográficos, fatores de estilo de vida, metilação do ADN e distúrbios psiquiátricos.

A metilação do ADN é um tipo de modificação química que pode ser herdada e subsequentemente removida, sem alterar a sequência original da molécula.

 

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