Embora possa parecer difícil, esta nota não só existe mas também é oficialmente reconhecida pelo Banco Central Europeu e tem todos os elementos de segurança da Europa Series, como a marca de água, o holograma, as tiras de cobre e um número de série individual.
Uma vez que o valor nominal seja de zero euros, não é possível pagar qualquer tipo de compra com esta nota mas tornou-se um objeto de desejo dos colecionadores devido à sua grande raridade.
A ideia foi lançada em 2015 por Richard Faille em França, tendo nesse ano sido lançadas 100 notas de diferentes locais, e já se estendeu à Alemanha, Áustria, Bélgica, Suíça, Países Baixos e Espanha. Em Kiel, famosa cidade portuária no norte da Alemanha, a câmara municipal local propôs a sua criação como uma atração turística e recebeu em 2017 a aprovação do Banco Central Europeu para a emissão, em primeira instância, de uma série de 5.000 notas, ao preço de 2,5 euros cada. A medida foi um sucesso absoluto, já que demorou apenas um só dia para que esgotasse, obrigando ao lançamento de novas edições posteriormente.
O sucesso da nota de zero euros entre os colecionadores deve-se à sua raridade. O próprio departamento de Turismo de Kiel, onde pode adquirir essa nota, informou no seu site que esta “é realmente genuína e, portanto, muito procurada por colecionadores”.
Atualmente, as notas podem ser adquiridos por valores que variam entre os 2,5 euros e os 16,5 euros na sua edição mais especial, que é vendida numa moldura de vidro.
Portugal também já dispõe da sua nota de zero euros rara desde 2017. “Depois do Castelo de São Jorge, vamos lançar uma nota sobre o centenário das aparições em Fátima e vamos imprimir 10 mil notas, metade das quais já foram reservadas por colecionadores”, garantiu Benjamin Bush, presidente executivo da empresa Euro Souvenir Portugal, detentora dos direitos da ‘nota souvenir’ em Portugal.
A circulação da nota, que não serve como moeda de troca e tem um custo de três euros, foi autorizada pelo Banco Central Europeu (BCE).