A linha de montagem inventada pelo norte-americano possibilitou que o mercado automobilístico se expandisse, revolucionando a indústria de transportes no início do século XX, refere a BBC.
Hoje a proliferação de carros que emitem dióxido de carbono, o principal gás causador do aquecimento global é considerada um fator central das mudanças climáticas.
Mas poucos sabem que Ford também avançou com a produção de um produto ecológico — pelo menos no material usado para a produção.
Nos anos 30, a Ford foi uma das primeiras indústrias a fabricar o que hoje chamamos de bioplástico: um plástico feito de plantas que, ao contrário do plástico tradicional – feito de hidrocarbonetos – é biodegradável.
Ford chegou a criar um carro com esse material: o Soybean Auto (carro de soja), que apresentou ao público em 1941.
Ele estava tão convencido das virtudes deste plástico — que, segundo ele, era dez vezes mais resistente do que o aço — que pegou num machado e atingiu um painel de metal e um de plástico, mostrando que apenas o metal tinha amassado.
No entanto, apesar de o próprio ter previsto que “dezenas de milhares de artigos e autopeças atualmente feitos de metal” seriam feitos de “plástico criado a partir de materiais colhidos na fazenda”, o protótipo nunca se tornou num produto.
O modelo do carro de soja foi destruído e hoje não existe sequer uma réplica.