A poluição sonora é um dos problemas ambientais e de saúde pública mais importante na atualidade.
De acordo com a Agência Europeia do Ambiente a exposição prolongada ao ruído causa 12 mil mortes prematuras todos os anos na Europa. Estima-se também que o ruído afete 22 milhões de pessoas e 6,5 milhões de pessoas sofrem de transtornos crónicos do sono por este motivo.
As tendências apresentadas pela Agência Europeia nos últimos 10 a 15 anos é de que 20% da população é afetada pelo ruído provocado pelo trânsito, sendo a principal causa deste tipo de contaminação nas cidades. Este impacto pode ser reduzido em parte pelo incentivo ao uso de veículos elétricos, mas também reduzindo a velocidade de circulação.
Outra forma de mitigar o problema será fomentando a utilização de tecnologias ligadas ao estacionamento, já que grande parte dos veículos que circulam nas cidades o fazem quando procuram estacionamento. Neste sentido, a utilização de aplicações como a EasyPark, que inclui uma funcionalidade designada de Find que indica ao condutor as ruas onde há maior probabilidade de encontrar estacionamento, contribuem para a redução deste tipo de tráfego satélite. A empresa estima que o tempo que os condutores dedicam a procurar um lugar de estacionamento livre reduzir-se-ia em 50% se soubessem onde ir em vez de deambular pelas ruas de forma aleatória.
“A tecnologia é muito boa aliada na melhoria da qualidade de vida nas cidades”, afirma Jennifer Amador Tavares de Sousa Diretora para Portugal do EasyPark Group. “Com a ajuda dos dados e de alguns algoritmos, podemos reduzir o número de carros que circulam pela cidade e assim conseguir cidades mais habitáveis, menos contaminadas e com menos ruído”.
Por exemplo, a EasyPark estima que a utilização da ferramenta Find ajudaria a reduzir os níveis de emissão de dióxido de carbono para a atmosfera, todos os meses, em cidades como Madrid – 140 toneladas, Berlim – 146 toneladas e Roma – 32 toneladas.
“Estas soluções de estacionamento inteligente ajudam a utilizar de maneira mais eficiente o espaço urbano e contribuem para o cuidado do meio ambiente, além de ser uma fonte de dados muito interessante para os gestores, já que os ajuda a tomar decisões relacionadas com a mobilidade”, conclui Jennifer Sousa.