De acordo com a Academia Americana de Oftalmologia (AAO), a cor mais rara é o verde, que aparece apenas em 2% dos olhos da população mundial.
O motivo para essa raridade é explicado por Julie Kaplan, médica especialista em cuidados genéticos no estado de Cleveland, nos Estados Unidos.
«Antigamente acreditava-se que um único gene determinava a cor dos olhos, mas que a verdade mostrou-se mais complicada. Agora sabe-se que 75% do que constitui essa cor deve-dr a um gene conhecido como OCA2, que faz a melanina, a substância que produz a pigmentação da nossa pele, cabelo e, é claro, dos olhos».
Basicamente, se você tiver duas cópias não funcionais dos genes OCA2 dos seus pais, há grandes possibilidades de ter olhos azuis, mas se tiver pelo menos uma cópia funcional, os olhos serão mais escuros, sejam eles no tom verde, castanho ou avelã.
É claro que há outros fatores que podem ajudar a definir a cor dos olhos, o que torna muito difícil de prever esse traço, que não pode ser alterado nem com procedimentos estéticos.
Muitos cientistas acreditam que há pelo menos 10 mil anos, todos os humanos tinham exclusivamente olhos castanhos.
Essa era uma proteção importante contra os efeitos negativos dos raios solares no continente africano e asiático. Já a parte da população que se moveu para regiões mais frias da Europa não teriam a mesma necessidade, o que pode ter causado a mutação genética que possibilitou uma produção menor da melanina, resultando em peles mais pálidas e cabelos e olhos mais claros.