Estarei protegido? Quatro vacinas que todos os adultos com mais de 50 anos precisam

A vacina contra a gripe pode não ser a única que necessita.

A partir dos 50 anos o corpo está mais sujeito a algumas doenças, devido aos níveis de anticorpos estarem abaixo do limiar de proteção. O Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (Germi) e a instituição europeia EUGMS recomendam, assim, quatro vacinas «atualmente disponíveis no mercado e que têm um potencial suficiente para baixar o peso das doenças infecciosas».

Entre as vacinas recomendadas estão a do tétano difteria, a influenza, a pneumocócica e a herpes zoster. Deve tomar a primeira se nunca a tomou ou se a última vez que foi vacinado aconteceu há mais de 10 anos. Já a vacina contra a gripe deve ser tomada todos os anos.

Segundo o site do Serviço Nacional de Saúde, a vacina pneumocócica «está indicada para todas as faixas etárias e, além da pneumonia (forma mais comum na idade adulta), previne doenças graves como a meningite ou a septicemia» e deve ser tomada se a vacinação anterior tiver ocorrido há mais de cinco anos. Por fim, na vacina contra a herpes zoster deve ter em atenção se esta já faz parte do seu boletim de vacinas, para se vacinar no caso de ser a primeira vez.

A Germi e a sua congénere europeia justificam a adaptação das recomendações vacinais à população adulta com o aumento da esperança média de vida, assim como um melhor conhecimento, pela ciência, do facto de o corpo humano perder capacidade de responder a infeções no sistema imunológico. Esta deterioração natural, que é produzida pelo envelhecimento, também é conhecida como imunossenescência.

Aviso especial à população acima dos 50 anos

Esta faixa etária da sociedade tem uma baixa taxa de cobertura vacinal, pois não beneficia de um plano de vacinação específico que seja usado, por exemplo, no caso das crianças. Como tal, «as doenças infeciosas são uma significativa causa de morbilidade e mortalidade, apesar de «muitas destas poderem ser prevenidas através de vacinação», informa o Núcleo de Estudos da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

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