Um artigo da Universidade Edith Cowan, na Austrália, sugere uma mudança na forma de para o sector do turismo, «vendo-o não apenas como uma experiência recreativa e de lazer, mas como uma ferramenta que pode proporcionar benefícios reais à saúde».
Os responsáveis pela pesquisa referem que «inúmeros aspetos das viagens podem impactar de forma positiva as pessoas que enfrentam de demência». De acordo com os investigadores, «em quadros clínicos como esse, especialistas tendem a recomendar tratamentos como musicoterapia, exercícios, estimulação cognitiva e sensorial, tudo o que se encontra quando se viaja».
Diz a pesquisa que «estar em novos ambientes e ter novas experiências pode proporcionar estimulação cognitiva e sensorial».
Simultaneamente, durante uma viagem o horário das refeições é diferente e partilhado com novas pessoas,« o que pode influenciar positivamente o comportamento alimentar dos pacientes com demência».
«Ao viajar as pessoas estão mais tempo ao ar livre e apanham mais sol, aumentando os níveis de vitamina D e de serotonina (hormona do bem-estar)», acrescentam.