O exame poderá ajudar a prevenir o Alzheimer 10 anos antes e melhorar a qualidade de vida de quem tem predisposição para a doença.
O estudo foi realizado por cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, utilizando amostras de sangue, tendo sido publicado na revista Brain.
O objetivo foi mostrar como biomarcadores no sangue indicam a ocorrência de alterações patológicas precoces de uma forma hereditária da doença.
Os cientistas perceberam que os doentes já apresentam mudanças na proteína glial fibrilar ácida (GFAP) aproximadamente 10 anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas de Alzheimer.
«Foram seguidas por concentrações aumentadas de P-tau181 (proteína tau) e, posteriormente, NfL (proteína leve de neurofilamento), que, já sabemos, estão diretamente associadas à extensão do dano neuronal no cérebro de Alzheimer», detalha Caroline Graff, uma das autoras do estudo e professora do Departamento de Neurobiologia, Ciências e Sociedade do Cuidado do instituto sueco.
Com a chegada do novo exame, será possível descobrir precocemente esse processo neurodegenerativo e, consequentemente, iniciar o tratamento, evitando uma série de efeitos colaterais.