Composta por uma série de 66 esculturas – 33 Cristos em madeira e 33 em bronze -, a mostra oferece uma interpretação singular e profunda da figura de Cristo, estabelecendo um poderoso diálogo entre a suavidade e a rigidez, o indivíduo e o universo.
Patente até 6 de abril, a mostra apresenta esculturas em madeira nas quais Paulo Neves imprime uma delicadeza sensível e poderosa, onde a organicidade das formas e texturas transmite uma energia vital, tão presente na sua obra. Já as peças em bronze, imponentes e solenes, convidam à contemplação do divino com uma presença marcante e profunda.
“Todos os que visitam a Torre e Museu dos Clérigos terão a oportunidade de ver, sentir e refletir, mas, acima de tudo, de encontrar um espaço de serenidade, onde a profundidade e a qualidade das obras tocam verdadeiramente a alma.”, afirma Padre Manuel Fernando.
A 15ª exposição temporária está integrada na visita ao Museu e Torre dos Clérigos e pode ser usufruída por todos os visitantes. Quem apenas pretende descobrir a exposição “Meu Cristo”, existe um bilhete especial, que apenas contempla a visita ao Museu dos Clérigos (exclui a visita à Torre) e tem um custo de 6€.
Paulo Neves é considerado um dos nomes mais conhecidos da escultura portuguesa contemporânea. Das suas mãos saíram centenas de obras públicas com uma linguagem pessoal e inconfundível que se encontram de norte a sul do país e no estrangeiro.
Para o Presidente da Irmandade dos Clérigos, a exposição “Meu Cristo” assume um significado especial no contexto do Jubileu 2025: “Acalentamos a expectativa de que a ‘Palavra’, trabalhada e dita deste modo singular, proporcione um roteiro da esperança para a transformação dos corações peregrinos.”