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Funaná classificado como Património Cultural Imaterial de Cabo Verde

11 Abril 2024
Forever Young

O género musical funaná, mais frequente na ilha de Santiago, foi classificado como Património Cultural Imaterial de Cabo Verde, numa homenagem aos seus “guardiões” e praticantes, segundo portaria governamental que entrou ontem em vigor.

De acordo com um comunicado do Governo, esta classificação é ainda uma homenagem aos “grandes nomes” desse género musical tradicional, que ao longo de várias gerações têm permitido a sua perpetuação e transmissão.

Entre eles, estão Toti Lopi, Antão Barreto, Caetaninho, Sema Lopi, Djubensu Mendes, Manito, Nhonhô Duarte, Codé di Dona, enumerou a portaria do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas.

“Igualmente, esta iniciativa pretende ser um estímulo à nova geração para a continuidade da tradição”, prosseguiu a mesma fonte.

O funaná é uma “das maiores referências” da música tradicional cabo-verdiana, a par do batuco, finason, tabanca, morna, coladeira, colá São João, talaia baixo.

É também “uma das manifestações culturais que traduz o estilo de vida social e cultural dos cabo-verdianos, particularmente os camponeses do interior da ilha de Santiago, permitindo a coesão social almejada”, lê-se no documento oficial.

É um ritmo binário, entre o acelerado e o mais lento, dançante, associado ao acordeão, mais conhecido por gaita em Cabo Verde.

“Este género musical é classificado em toda a sua dimensão intangível e simbólica, bem como a tangível, vinculando os instrumentos, espaços associados e todos os suportes de registos de músicas, canto e de dança, físicos ou digitais que contem elementos relevantes à sua salvaguarda”, acrescentou.

Segundo o Instituto do Património Cultural (IPC), o funaná nasceu nos anos 60 do século XX e ganhou o estatuto nacional e internacional nos anos 70 e 80 com o grupo Bulimundu, regido pelo maestro Carlos Alberto Martins (Katchás).

RIPE // JMC

Lusa/Fim