Esta descoberta pode mudar o tratamento da doença. Investigadores do Centro de Pesquisa Biomédica de La Rioja, em Espanha, identificaram uma substância química chamada azul de metileno que mostra um grande potencial para impedir o desenvolvimento glaucoma.
De acordo com os cientistas, o azul de metileno tem demonstrado reduzir a morte de células neuronais associadas ao glaucoma em estudos pré-clínicos. No entanto, ainda são necessários testes clínicos em humanos. Essa descoberta abre portas para novas esperanças de tratamento e preservação da visão.
Os estudos estão a ser realizados em modelos animais, que ao receberem a administração de azul de metileno, tiveram restauradas as funções visuais, ajudando a preservar as células da retina.
O azul de metileno é um composto químico sintético da classe das fenotiazinas, conhecido pelas suas propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. Foi sintetizado pela primeira vez em 1876 pelo químico alemão Heinrich Caro.
A substância é utilizada:
- Medicina: É usado como antídoto para tratar a metemoglobinemia, uma condição em que a capacidade das células vermelhas do sangue de transportar oxigénio é reduzida.
- Biologia: Serve como corante biológico em microscopia e em técnicas de coloração, como as colorações de Gram e Wright.
- Nootrópicos: Tem sido estudado como um potencial tratamento para comprometimento cognitivo leve, doença de Alzheimer e doença de Parkinson.
- Química: Utilizado como indicador redox em química analítica.