Gwyneth Paltrow fala com frequência sobre os seus métodos não convencionais de autocuidado, que vão de terapias intravenosas a jejum intermitente.
Recentemente, a atriz revelou numa entrevista como combina muitas horas de jejum com uma sopa para o almoço, um jantar segundo a dieta paleo e uma rotina intensa de exercícios e sauna todos os dias.
O que gera controvérsia é como esta dieta se assemelha a um distúrbio alimentar.
Dietas restritivas podem desacelerar o metabolismo
O corpo precisa de calorias para funcionar corretamente. Consumir menos calorias do que é preciso, segundo os estudos científicos, faz com que o corpo consuma menos calorias naturalmente em até 23% – ou seja, ele desacelera.
Mais do que isso, essa diminuição no metabolismo pode persistir durantemuito tempo, mesmo depois da interrupção da dieta restritiva. Isso significa que esse é um efeito colateral de longo-prazo.
Podem causar cansaço e deficiências nutricionais
Comer menos do que o necessário pode gerar cansaço generalizado e dificultar o consumo de nutrientes diários indicados. Por exemplo, dietas restritivas podem levar a deficiências de vitamina B12, ferro e folatos, o que gera exaustão e anemia.
A falta de ingestão de carboidratos também pode causar esse efeito colateral, já que esse macronutriente é uma importante fonte de energia para o organismo.
Além disso, queda de cabelo, perda de massa muscular, descamação da pele e unhas fragilizadas são outros efeitos causados pela deficiência de algumas vitaminas e macronutrientes (como as proteínas).
Diminuem a imunidade
Comer menos do que o necessário e de forma restritiva aumenta as hipóteses de infeções e doenças – e ainda mais se essa rotina for combinada com atividades físicas intensas e frequentes.