Kathleen C. Suozzi, diretora do departamento de dermatologia estética da Yale Medicine e professora assistente da Yale School of Medicine em New Haven, Connecticut, explica que existem duas maneiras de esfoliar a pele: quimicamente com o uso de ácidos tópicos ou fisicamente com esfoliantes usados no banho ou através de esponjas ou escovas. A especialista afirma que «as luvas esfoliantes são feitas de tecidos projetados para remover as células mortas da pele através de um processo abrasivo suave».
De facto, as luvas esfoliantes são concebidas para remover instantaneamente a camada superior das células mortas da epiderme. Como se encaixam perfeitamente nas mãos, facilitam o acesso a áreas de difícil acesso, como as costas e os ombros, a zona do biquíni , os calcanhares e dedos dos pés, fazendo com que a esfoliação corporal seja completa fácil e rápida.
O seu uso é sobretudo recomendado durante o inverno, para polir a pele seca e escamosa, mantendo o corpo macio.
Será que existem contraindicações no uso das luvas esfoliantes?
A Academia Americana de Dermatologia (AAD) explica que a esfoliação física pode não ser adequada para todas as pessoas. Por exemplo, pessoas que usam medicamentos ou produtos de cuidados com a pele que originam pele seca ou sensível podem apresentar acne ou secura extra. E alguns tipos de pele podem não reagir bem, incluindo a pele seca, sensível ou propensa a acne. A mesma entidade também aconselha qualquer pessoa com um tom de pele mais escuro a evitar a esfoliação física, pois pode resultar em manchas escuras na pele.
Embora as luvas esfoliantes possam facilitar a esfoliação, se forem deixadas no chuveiro podem levar à esfoliação excessiva, mesmo para pessoas com tipos de pele normais.