O hotel JAM Lisbon nasce na cidade a partir de um coletivo de artistas portugueses e belgas que se propuseram a criar um projeto moderno que combinasse arte, inovação e sustentabilidade. Sob este mote, a fusão da arte (de viver) com a sustentabilidade traduziu-se no primeiro hotel de construção passiva em Portugal, sob a alçada do grupo belga Nelson Group.
A construção passiva é um conceito de design e construção que visa criar edifícios altamente eficientes em termos energéticos e confortáveis ao nível térmico, com o mínimo de dependência de sistemas ativos, tais como o aquecimento, ou o ar condicionado. Esta abordagem é, por isso, baseada em princípios de eficiência energética e sustentabilidade.
No caso do JAM, esta filosofia está presente no consumo mínimo de energia, nos painéis solares e no sistema de recuperação de calor para a água do duche. A modularidade é outro aspeto a destacar: desde os bancos, cadeiras e sofás no lobby do hotel, que são reaproveitamentos de materiais inicialmente usados para outros fins, até aos quartos, em que todo o mobiliário é adaptável para futuras necessidades que possam surgir. Assim, nenhum dos materiais usados neste hotel está destinado para um único fim e pode ter sempre uma segunda vida.
“O novo hotel JAM junta o melhor dos dois mundos na capital portuguesa. A arte de conviver aliada ao turismo sustentável e, acima de tudo, consciente. Além disso, não queremos esquecer as suas raízes, por isso preservámos ao máximo a estrutura inicial e reaproveitámos todos os materiais que foi possível”, afirma João Flosa, Diretor do hotel JAM Lisbon.
Com estas diferentes componentes, o principal objetivo do JAM é tornar-se parte da comunidade local, criando ligações sociais, mas também proporcionando aos seus hóspedes um turismo mais consciente, autêntico e local. Para além destes objetivos, pretende-se que seja um palco para novos artistas e designers, dando-lhes uma voz.
É neste contexto que o foco na arte e na cultura é algo muito importante neste espaço, que tem peças únicas dos artistas e designers Atelier Lionel Jadot, Cabana Studio, Open Structure, Grond Studio, Bela Silva, Ivan Daniel, Rikkert Paauw, Omarcity And Tucurinca, Alexander Mignot, Mon Colonel Spit, Emmanuel Babled, Pierre-Emmanuel Vandeputte e Ylana Yaari, com a curadoria do próprio Lionel Jadot.
De frente para o rio, um copo na mão e com algumas tapas, os hóspedes podem ainda contar com um rooftop que tem um bar e uma piscina ou, então, dirigir-se ao piso térreo onde encontram o restaurante principal do hotel – o MOJJO.