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Hipertrofia do coração: especialista explica a condição que levou à morte do influenciador Ricardo Godoi

28 Março 2025
Sandra M. Pinto

Influenciador morreu após anestesia geral para fazer uma tatuagem. Autopsia revelou que sofria de hipertrofia no coração. Falámos com especialista sobre esta condição.

A autópsia ao corpo do empresário e influenciador Ricardo Godoi, que morreu depois de receber uma anestesia geral para fazer uma tatuagem, confirmou a suspeita de que sofria de hipertrofia no coração, revelaram as autoridades brasileiras.

Ricardo Godoi morreu no dia 20 de janeiro em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina. Na altura, o seu corpo chegou a ser exumado um dia após o enterro por não ter sido submetido a uma autópsia.

Godoi tinha 46 anos, era pai de quatro filhos, avô de uma neta, casado e dono de uma empresa de carros de luxo. Faleceu no Hospital Dia Revitalite, que, em comunicado explicou que «apenas fornecemos uma sala de operações e o equipamentos».

Mas o que é hipertrofia do coração?

Para nos ajudar a respondera a esta pergunta, falámos com Luís Negrão, médico de saúde pública e assessor da Fundação Portuguesa de Cardiologia, que nos revelou que «a hipertrofia do ventrículo esquerdo que existe nos atletas, nos hipertensos não controlados ou numa situação congénita (muiocardioparia hipertrofica) é causa frequente de arritmias cardíacas, desmaios ou até mesmo morte súbita».

A hipertrofia cardíaca é uma doença que causa o aumento do tamanho do coração, tornando-o mais rígido e menos elástico, podendo ser causada por fatores genéticos, hipertensão mal controlada ou doenças renais.

De acordo com o especialista ouvido pela Forever Young, «antes de se realizar uma cirurgia o doente é sujeito a uma consulta de anestesia para se avaliarem os riscos de complicações durante a cirurgia».

«A monitorização do doente, a vigilância dos parâmetros circulatórios (tensão arterial, ECG, frequência respiratória entre outros) são salvaguarda para o sucesso de uma anestesia e consequentemente de uma cirurgia», sublinha Luís Negrão.

No caso Ricardo Godoi, o médico refere que «não sendo a tatuagem não é uma cirurgia, não sendo este é um ato médico, a anestesia dada já é».

Isto explica por que a investigação policial à morte de Ricardo Godoi continua, mas agora com foco na questão da anestesia geral aplicada para a tatuagem.